Mundança

O blog não mais terá o mesmo nome e nem o mesmo endereço. Agora eles está aqui.

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E o milagre não veio

Só o bigodudo treinador boliviano (e as cocotas) acreditavam que um milagre desclassificaria o Cruzeiro em pleno Mineirão. Pois é, não foi dessa vez. O time boliviano é ridículo, chega a dar dó. Mas o Cruzeiro não teve piedade, meteu logo 7 para não ter dúvidas. Poderia ter sido mais, muito mais mas no segundo tempo, o ritmo caiu um bastante. Também pudera, o Potosí perdendo por quatro gols de diferença, com dois a menos, se completo não assustava ninguém, quem dirá nessas condições.  Claro que esse resultado não serve como parâmetro pro restante da Libertadores até porque estamos no "Grupo da Morte" e o time ainda precisa de algumas peças. Consideremos esse jogo como um treino de luxo para o próximo clássico.

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Aí sim, fomos surpreendidos novamente (O Gran Finale)

Preferi não escrever sobre o assunto ontem já que a janela só fecharia à meia noite e quando o assunto é Perrellas e vendas, todo cuidado é pouco. E depois de toda a revolta, o que a torcida queria se concretizou: Kléber é do Cruzeiro, pelo menos até a próxima janela. Aí é quando a angústia volta, não só pela iminente venda do Gladiador mas por qualquer outra peça importante do elenco. Elenco este que não foi reforçado como deveria, na minha opinião ainda deveria vir um zagueiro pra chegar e ser titular, um lateral esquerdo e um meia atacante. Mas Perrella já avisou "vendo quando puder e torcedor tem mais é que ir pro estádio encher o cofre porque não vendemos o Kléber" em outras palavras, claro. Portanto, é isso aí, a polítca de venda continua e os torcedores devem sim lotar o estádio mas têm a obrigação de cobrar dos dirigentes.

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Aí sim, fomos surpreendidos novamente (Parte II)

   Que o time seria misto, todo mundo sabia. Agora o que ninguém esperava era uma derrota vergonhosa para o Ipatinga, como esta foi. Time apático, sem força, sem vontade. Quando saiu a escalação, gostei porque seria uma boa oportunidade pra ver nomes como Rafael, Magalhães, Bernardo, Eliandro e ver se, finalmente, o Thiago Heleno está recuperando seu futebol. Mas o zagueiro está mesmo sem sorte, nos poucos minutos que ficou em campo, jogou bem. Antecipou, não comprometeu e chegou a salvar um gol certo com a barriga. Mas aí, o juiz, que precisa urgentemente dar uma passada no oftalmologista, disse que a bola bateu no braço, deu pênalti e expulsou o camisa 4. A partir daí, ninguém se salva. O time desorganizado em campo, tomando um sufoco danado e no banco de reservas grandes opções como Camilo. Peraí, quem em sã consciência acha que Camilo seria o responsável por salvar o jogo? Bernardo, Gilberto, Jonathan nada fizeram. Eliandro tentou buscar o jogo mas não conseguiu nada demais. Thiago Ribeiro idem. Rafael não teve culpa já que de tempo em tempo apareciam dois jogadores do Ipatinga livres na cara dele.

   E enquanto isso, a diretoria diz que o time não precisa se reforçar e ainda faz questão de vender nosso melhor jogador. É isso mesmo? É assim que um time que deseja ser campeão da Libertadores deve se portar? A paciência da torcida tem limite e a minha já acabou. Sou afim de fazer um protesto na quarta-feira sim, antes do jogo. Assim que o juiz apitar, é apoiar o time o tempo inteiro.  

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Aí sim, fomos surpreendidos novamente

A diretoria prometeu segurar os titulares. Difícil de acreditar, conhecendo a política Perrella como conhecemos. Mas enquanto os nomes mais falados eram Jonathan e Wellington Paulista, de repente, a notícia da venda do Gladiador pro Porto, abalou as estruturas cruzeirenses. Acho válido protestar contra a diretoria que sempre vende nossos melhores jogadores e, especialmente nesse ano, demora muito para contratar reforços que farão a diferença na disputa da Libertadores. Só acho palhaçada, essa idéia de "esvaziar" o Mineirão que alguns sugerem (principalmente na comunidade do Orkut). Peraí, é pra punir a diretoria ou o time, que nada tem com isso? Não comparecer à um jogo que vale a nossa classificação é burrice.

PS.: A negociação ainda não foi concluída. Kléber resolveu analisar a proposta melhor junto à seus familiares. É cruzar os dedos pra que o Gladiador fique.

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Rooney é o novo Cristiano Ronaldo

Não estou afirmando que Rooney seja o melhor do mundo, como Cristiano foi na temporada retrasada. Não estou nem comparando o futebol em si. Com a saída de Ronaldo para o Real Madrid, o Manchester perdeu sua referência. Giggs, Scholes e Owen (infelizmente) não têm mais idade para fazer a diferença em todos os jogos. Coube à Rooney preencher a lacuna deixada pelo português no time do Manchester United e ele tem desempenhado um bom papel, prova disso é a artilharia disparada do Campeonato Inglês - 19 gols em 23 rodadas - incluindo os quatro gols de hoje, contra o Hull City. 

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Uma história de amor...

Vagner Love voltou ao Brasil com status de estrela. Rendeu bem abaixo do esperado no Palmeiras. Apanhou da torcida no final do Brasileiro '09. O clima ficou ruim. Surgiu o interesse do Flamengo, o grande amor de sua vida. Durante as férias, o próprio afirmava que tinha vontade de ir de mala e cuia pro Rio de Janeiro. O acordo demorou mas saiu e lá foi Vagner, com tranças vermelhas, ao encontro de seu amor. Foi recebido com festa. Chorou de alegria. Estreou com o pé direito ao lado de Adriano, com quem agora forma o "Império do Amor". Marcou dois gols (na vitória por 2 a 1 sobre o Bangu, pelo Cariocão). Festejou como criança. E disse querer fazer história com a camisa rubro-negra. Ao ser indagado se ainda pensa em ir à Copa do Mundo, cauteloso respondeu que em primeiro lugar, o pensamento está em fazer um grande trabalho no Flamengo. Embora existam aqueles que pensem o contrário. 

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Uma boa e uma má notícia

   

   Ontem foi dia de rodada dupla. De um lado os meninos da base tentando derrotar o todo poderoso São Paulo e do outro a estréia do time principal, contra o nem tão poderoso Uberlândia. Eu, sinceramente, imaginava que o Cruzeirinho tomaria uma goleada do SP, primeiro pela postura apresentada nos últimos jogos e depois pela campanha do time paulista. Mas a partida foi equilibrada, o time mineiro até saiu na frente. O técnico Alexandre Grasseli cometeu um grande erro, deixar o atacante Thiaguinho no banco. A proposta do Cruzeiro era clara, jogar nos contra-ataques, sair em velocidade e por isso, o técnico mandou a campo quatro volantes e apenas um meia e um atacante. Isso prejudica e muito a forma do time jogar. E foi só o Thiaguinho entrar em campo que as coisas melhoraram, aí sim o jogo ficou equilibrado e logo nos primeiros minutos em campo, o atacante sofreu o pênalti convertido por Dudu. Pouco depois, o São Paulo empatou: Jeferson chutou da entrada da área, a bola carimbou a trave direita e sobrou nos pés de Ronieli que não teve problemas para marcar. O segundo tempo foi ainda mais equilibrado, ambos criaram muitas chances mas num chute de fora da área, Marcelinho encobriu o goleiro Gabriel e deu números finais à partida. E, vejam só, o Gabriel que eu tanto elogiei estava bem adiantado nos dois gols. Apesar da eliminação, foi uma bela apresentação dos garotos Cruzeirenses e deu pra ver melhor alguns jogadores que podem ter futuro no clube. Num próximo post farei um balanço final da participação azul celeste.

 

  A notícia boa ficou por conta da estreia no Campeonato Mineiro. Com já era esperado, o Cruzeiro atropelou o Uberlândia numa noite de muita chuva e pouca torcida, apenas 13.267 pagantes. Foi ataque contra defesa, o Cruzeiro pressionou o tempo todo e perdeu boas oportunidades, a melhor delas (e a pior pra se perder) foi o pênalti batido por Kléber que fez paradinha e chutou na trave. Mas o gol era questão de tempo e saiu. Thiago Ribeiro, Kléber (3), Caçapa e Diego Renan balançaram as redes. A equipe começou com Marcos no lugar do Jonathan e Caçapa fazendo dupla com L. Silva (dupla que, pra mim, deveria ser a titular), na vaga de Fabrício, ao invés de Pedro Ken como era esperado, Bernardo deu as caras. Ken entrou no segundo tempo. Gostei muito do Kléber, que apesar de ter perdido vários gols e se irritado, marcou três; Caçapa que não só foi soberano defensivamente como apareceu bem no ataque e foi presenteado com o primeiro gol com a camisa celeste e Pedro Ken que se movimentou bastante, chegou bem à area e finalizou. A comitiva Cruzeirense viajou para a Bolívia nessa manhã para se preparar melhor para jogar contra a altitude porque acredito eu, que o time do Potosí não seja tão perigoso sem ela por perto. Rumo ao tri-mineiro e ao tri da libertadores!

CRUZEIRO 6 X 0 UBERLÂNDIA

Motivo: 1ª rodada do Campeonato Mineiro
Data: 20/01/2010 (quarta-feira)
Árbitro: Renato Cardoso Conceição (MG)
Local: estádio Mineirão, em Belo Horizonte
Púbico: 13.267 pagantes
Renda: R$ 384.890,00
Gols: Thiago Ribeiro, aos 30 min, e Kleber, aos 46 min do primeiro tempo; Kleber, aos 17 min e aos 38 min, Cláudio Caçapa, aos 22 min, e Diego Renan, aos 39 do segundo tempo

Cruzeiro
Fábio; Marcos (Guerrón), Leonardo Silva, Cláudio Caçapa e Diego Renan; Henrique, Marquinhos Paraná, Bernardo (Pedro Ken) e Gilberto; Thiago Ribeiro (Wellington Paulista) e Kleber
Técnico: Adilson Batista

Uberlândia
Felipe; Carlão, Emerson e Reginaldo; Joílson, William Santos (Marcelo Régis), Bertinho, Careca (Marcelo Labarthe) e Tita; Anderson Oliveira e Paulo Roberto (Maicon)
Técnico: Luiz Carlos Cruz

Cartões amarelos: William Santos e Emerson (Uberlândia); Kleber, Marquinhos Paraná, Cláudio Caçapa e Henrique (Cruzeiro)
Cartão vermelho: Carlão (Uberlândia)

   

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Pro gasto...

Foto: Agência VIPCOMM

Não foi um grande jogo. Aliás, muito longe disso. O Cruzeiro achou um gol (contra) logo no início, aos '5. Depois disso, o time basicamente administrou o resultado. O Paraná que tinha a obrigação de ser mais agressivo até tentou chegar ao gol, inclusive pressionando no final do segundo tempo mas não obteve sucesso. O Cruzeiro buscou os contra-ataques mas não foi muito produtivo, errou muitos passes e nas poucas chances criadas, as finalizações foram falhas. E claro, o arremedo de gramado não ajudou. A próxima partida, diante do Inter de Limeira, será em outra cidade e tomara que o gramado seja decente. O destaque fica por conta da volta de Uchoa e Thiaguinho. O primeiro entrou no lugar do armador Dudu, já no segundo tempo. O segundo ficou no banco mas gostaria de vê-lo comandando o ataque celeste junto com o Sebá. 

CRUZEIRO 1 X 0 PARANÁ CLUBE

Motivo: 2ª fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior
Data: 14/01/2010 (quinta-feira)
Horário: 16h
Local: estádio vereador José Ferez, em Taboão da Serra
Árbitro: Marcelo Krochmalnik
Gols: Marcelo Carvalho (contra) aos cinco minutos do primeiro do tempo;

Cruzeiro
Gabriel Vasconcelos; Gil, Wesley (Murilo), Deivisson e Hyago (Gabriel Araújo); Marquinhos, Éber, Élber e Dudu (Uchoa); Sebá e Allan Júnior.
Técnico: Alexandre Grasseli

Paraná
Rodolfo; Diego Alemão (Diego Santos), Marcelo Carvalho e Helber; Amauri, Diego Volpini, Vieira, Vinicius e Victor (Jean); Caio e Washington (Dieguinho).
Técnico: Fernando Kenor

Cartões Amarelo: Diego Volpini e Caio (Paraná); Gil, Wesley, Sebá, Marquinhos e Gabriel Araújo (Cruzeiro)

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100%

Foto: Idário Café/VIPCOMM

   Se já era difícil jogar no campo do Taboão da Serra em condições climáticas favoráveis, imagine com chuva. Chuva que começou logo, durante a execução do hino nacional e nos primeiros minutos não atrapalhou muito mas no segundo tempo, quem tentasse conduzir a bola pelo meio do campo certamente a deixaria pra trás e mais certamente ainda levaria um puxão de orelha do técnico. 

   O Cruzeiro que poderia até perder por uma diferença inferior a quatro gols e ainda passar para a próxima fase como líder do Grupo A, viu o time da casa abrir o placar aos 26'. O Taboão não conseguiu segurar a vantagem por muito tempo e sofreu o empate aos 32', gol de Sebá. Já no final do segundo tempo, entre poças de lama e água, o Cruzeiro conseguiu a virada numa cobrança de escanteio, Allan Júnior cabeceou pro fundo das redes e garantiu o 100% celeste. O adversário da próxima fase só será decidido no domingo.

Destaques positivos:

A torcida do Taboão que mesmo debaixo de chuva, prestigiou e apoiou o time.

Sebá e Gabriel Vasconcelos, o primeiro pelo belo gol e por novamente ajudar o time tanto defensivamente quanto ofensivamente. O segundo fez pelo menos três grandes defesas e se mostrou mais uma vez muito seguro apesar das condições do gramado complicarem a vida dos arqueiros.

Dudu, que foi sacrificado no jogo anterior devido à expulsão do Éber, fez um belo lançamento para o primeiro gol e cobrou o escanteio que resultou no segundo. Atendeu aos pedidos do técnico de não tentar carregar a bola e, apesar de franzino não fugiu das disputas de bola.

Destaque negativo pro sistema defensivo que deu muito espaço para os atacantes adversários armarem jogadas e baterem pro gol.

TABOÃO DA SERRA 1 X 2 CRUZEIRO

Motivo: 3ª rodada da Copa São Paulo de Futebol Júnior
Data: 08/01/2010 (sexta-feira)
Horário: 16 h
Local: estádio vereador José Ferez, em Taboão da Serra
Árbitro: Uelington Rosa Pereira (SP)
Gols: Danilo aos 26 min e Sebá aos 32 min do primeiro tempo; Allan Júnior, aos 40 min do segundo tempo

Taboão da Serra
Fernando; Danilo, Luis, Lauro e Ricardo; Souza, Diego, Bidu e Bruno (Renato); Elivélton (Valmir) e Wilker.
Técnico: Anderson Nóbrega

Cruzeiro
Gabriel Vasconcelos; Rhuan, Wesley (Rafael), Deivisson e Hyago (Gabriel Araújo); Marquinhos, Rodrigo, Élber (Éder) e Dudu; Sebá e Allan Júnior.
Técnico: Alexandre Grasseli

Cartões amarelos: Deivisson e Rhuan (Cruzeiro); Ricardo e Bidu (Taboão da Serra)

 

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BCS Bowl - Alabama Crimson Tide vs. Texas Longhorns

Foto: Mark J. Rebilas/US Presswire  

A primeira vez que assisti um jogo de futebol americano foi no começo de 2009. E já comecei com o SuperBowl, entre Arizona Cardinals e Pittsburgh Steelers. Me interessei tanto que além da NFL passei a acompanhar o futebol americano universitário, que terminou ontem com o BCS Bowl. Pra falar a verdade, não consegui assistir o jogo todo, dormi no começo do terceiro quarto quando o Alabama vencia o jogo por 24 a 6. Imaginei que o jogo já estivesse ganho até porque os Longhorns perderam o melhor jogador do time - o quaterback Colt McCoy - logo na primeira jogada ofensiva. Sobrou pro calouro Gilbert e nada parecia dar certo pra ele.

   Hoje de manhã, assisti a metade do último quarto e pra minha surpresa, Texas chegou aos 21 pontos (contra os mesmos 24 de Alabama). Quando todos achavam que, no mínimo, o time texano conseguiria chutar um field goal e empatar o jogo, o pobre coitado do calouro sofreu um fumble que pouco depois resultou num touchdown. E outra interceptação e outro touchdown. Outra interceptação, fim de jogo e banho de Gatorade no técnico que tem cara de bravo. Texas 21 x 37 Alabama.
   Enquanto o universitário chega ao fim, os play-offs da NFL começam nesse sábado. A ESPN mostra rodada dupla, às 19h30 (Cincinnati Bengals x New York Jets) e às 23h (Dallas Cowboys x Philadelphia Eagles). 

 

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"Só quem te traz aqui no peito tem noção do quanto és grande, tu que és uma nação..."

Foto: AP Photo/Natacha Pisarenko

   Em Minas somos os primeiros, no Brasil, o clube fora do eixo melhor colocado no Ranking das maiores torcidas. Ótimo. Mas isso pra mim não basta. Eu quero que além de maior, a torcida do Cruzeiro seja a melhor. Antes de mais nada, vou SIM ao Mineirão, pago o Sócio do Futebol e não sou ligada a nenhuma torcida organizada.

   A torcida se diz exigente, o problema é que muitos confundem exigência com impaciência. O jogador errou um passe no primeiro minuto de jogo? Vaia nele. Não é estranho que às vezes 20 mil torcedores fazem mais diferença que 50 mil? Não é estranho que as músicas que todos sabem cantar exaltam a torcida organizada, incitam violência ou xingam o rival? Se isso faz sentido pra alguns, pra mim não. 

   É com o sentimento da música mais bonita que já ouvi que eu gostaria que todos fossem à Toca III? Utópico demais? 
 

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Cruzeirinho não, Cruzeirão.

Foto: Divulgação/VIPCOMM

    Quem acompanhou o Campeonato Brasileiro Sub-20 se decepcionou com as atuações pífias do time Cruzeirense, eliminado na primeira fase. Agora é a vez da Copa São Paulo de Futebol Junior (Sub-18). Não pude assistir o primeiro jogo contra o São José-RS e receosa, acompanhei o jogo desta tarde, perante o Botafago de Ribeirão Preto.

    Aos 16' do primeiro tempo, o Cruzeiro perdeu o volante Éber, expulso. Para recompor o meio campo, o técnico Alexandre Grasseli sacou Dudu e lançou o volante Rodrigo. Ainda assim o time mineiro foi superior e abriu o placar com Élber. No segundo tempo, o time cansou e numa falha da zaga em cobrança de escanteio o Botafogo-SP empatou. Poucos minutos depois, Fabrício Isidoro sofreu falta e formou-se uma confusão. O árbitro expulsou o lateral Gil do Cruzeiro e Jeferson do Botafogo. Aos 30' o Cruzeiro tomou a frente do placar novamente, após boa jogada de Hyago e conclusão de Élber.

Destaques positivos:

O armador Élber, artilheiro do time com quatro gols e autor dos dois do jogo de hoje que deixou o time celeste praticamente classificado.

O atacante Sebá foi responsável pela grande jogada do primeiro gol e correu o jogo todo, marcou a saída de bola e foi opção importante nos contra ataques.

O lateral esquerdo Hyago, apoiou com qualidade e chegou a linha de fundo cruzando sempre de cabeça erguida. Numa dessas jogadas saiu o gol da vitória.

O goleiro Gabriel Vasconcelos, seguro e tranquilo durante todo o jogo.

    Os destaques negativos ficam por conta de Éber, expulso depois de duas entradas duras porém infantis logo no começo do jogo. Isso obviamente fez com que os jogadores que permaneceram em campo tivessem que se desdobrar e o desgaste físico ficou evidente no fim da partida. E Gil, que serviu de bode expiatório, mas não tinha nada que se meter na confusão iniciada pelos jogadores do Botafogo-SP.
    Enfim, enquanto teve pernas o Cruzeiro jogou muito bem. Mas ainda é cedo pra afirmar de forma veemente as qualidades e defeitos de cada jogador e do time como um todo. A competição começa mesmo é a partir da segunda fase.

CRUZEIRO 2 x 1 BOTAFOGO-SP

Motivo: 2ª rodada da Copa São Paulo de Futebol Júnior
Data: 05/01/2010 (Terça-feira)
Local: estádio vereador José Ferez, em Taboão da Serra
Árbitro:  Marcelo Prieto Alfieri (SP)
Gols:  Élber aos 32 min do primeiro tempo; Caio aos 19 min e Élber aos 30 min do segundo tempo.

Cruzeiro
Gabriel Vasconcelos; Gil, Deivisson, Rafael Leme e Hyago; Marquinhos, Éber, Éllber (Murinho) e Dudu (Rodrigo); Sebá e Allan Júnior (Fabrício Isidoro).
Técnico: Alexandre Grasseli


Botafogo-SP
João Lucas; Fernando, Geovani, Igor e Luiz Gustavo; Cristiano, Willian (Daniel), Sandro Silva e Álvaro (Jéferson); Wéder (Anthony) e Caio.
Técnico: José Galli Neto


Cartão amarelo: Éber, Allan Júnior e Gil (Cruzeiro); Cristiano e Sandro Silva(Botafogo-SP)
Cartão vermelho: Éber e Gil (Cruzeiro); Jeférson

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Olá, prazer.

Vou aproveitar a vida de recém formada/desempregada para passar o tempo escrevendo neste blog sobre a coisa que, ultimamente, faz meu coração bater mais forte: futebol. Sim, sim. Minha preocupação não é se a mocinha da novela das oito/nove vai terminar com o mocinho, eu quero saber é se o Perrella está contratando, se o time está jogando bem e quando teremos um batedor de falta decente.

 Mas apesar da paixão, do nome, layout e cores esse blog não será exclusivamente dedicado ao Cruzeiro. Escreverei sobre o que me vier a cabeça. Futebol, brasileiro ou não, futebol americano, beisebol e até bocha, se achar que convém. E assim será.

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